O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) afirmou na quarta-feira, 17, que os dois suspeitos de apedrejar a estudante de 11 anos praticante de candomblé devem ser enquadrados no mesmo artigo do Código Penal usado pelo parlamentar para processar os organizadores da Parada Gay. Feliciano condenou o ato que, segundo testemunhas, teria sido praticado por evangélicos.

continua após a publicidade

“Nunca tinha ouvido falar de tal acontecimento partindo de evangélicos. Existem loucos em todo lugar. Se forem (evangélicos), cadeia para eles. Religião não é escudo contra o crime.” O deputado disse que a ação foi uma “barbaridade” e prometeu fazer pronunciamento sobre o assunto no plenário.

A menina foi apedrejada na cabeça enquanto caminhava vestida com trajes típicos do candomblé, no último domingo, no Rio. Ontem, ela passou pelo exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML). Até a noite de ontem, a polícia não havia identificado os suspeitos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

continua após a publicidade