Família pede R$ 4,6 mi de indenização por morte no Hopi Hari

A família da adolescente Gabriella Yukari Nichimura, 14, entrou hoje na Justiça com uma ação pública pedindo uma indenização de R$ 4,6 milhões ao Hopi Hari por danos morais e materiais devido à morte da garota em um brinquedo do parque em fevereiro.

Segundo o advogado Ademar Gomes, que representa a família da garota, também deverão arcar com a indenização o presidente do parque, Armando Pereira Filho, o gerente-geral Stefan Fridolin Banholzer, o gerente de manutenção Flávio da Silva Pereira e o gerente de planejamento Fábio Ferreira da Silva.

“O promotor ofereceu denúncia contra eles e o juiz aceitou concluindo que eles têm responsabilidade também pela morte da pequena Gabriela. Então todos irão responder também por dano moral e material”, afirmou o advogado.

Inicialmente, o advogado havia afirmado que pediria R$ 3 milhões, mas o valor foi elevado para R$ 4,6 milhões devido à inclusão do presidente do parque e de alguns funcionários na ação. Se concedido pela Justiça, o valor deverá ser pago aos pais e avós paternos de Gabriela.

O advogado da família de Gabriela afirmou que deverá entrar ainda nos próximos dias com um outro pedido de indenização contra a Prefeitura de Vinhedo (a 79 km de São Paulo) no valor de R$ 1 milhão devido à suposta falta de vistoria nos brinquedos do parque.

A assessoria do Hopi Hari foi procurada, por telefone, mas ainda não se manifestou sobre o pedido de indenização.

Acidente

Gabriella estava com a família no parque, no dia 24 de fevereiro, quando caiu de uma altura de cerca de 25 metros. Ela estava estava no brinquedo La Tour Eiffrel, conhecido como elevador, em uma cadeira que deveria estar inoperante e não tinha o sistema de trava acionado.

Ao todo, 12 pessoas são réus no processo sobre o acidente e devem responder por homicídio culposo (sem intenção). De acordo com a denúncia do Ministério Público, houve falhas na implantação do brinquedo e também na operação, descartando qualquer falha mecânica.

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