Família de vítimas do vôo 3054 vai processar companhia aérea

Sem conseguir acordo sobre o pagamento do seguro obrigatório, a família Caballero decidiu entrar com ação por danos morais e materiais contra a TAM pelo acidente no vôo 3054, ocorrido em Congonhas. Na tragédia, morreram a professora universitária aposentada Maria Elizabete Caballero e as netas Maria Isabel Caballero Gomes e Júlia Elizabete Caballero Gomes. Segundo o advogado Marco Aurélio Bdine, a decisão surgiu depois que a família se viu frustrada nas duas tentativas de acordo amigável com a empresa. "A intenção era conseguir o acordo com a TAM e a seguradora para evitar ações na Justiça, mas não conseguimos", disse Bdine.

De acordo com Bdine, a TAM foi intransigente na negociação sobre valores a serem pagos pelo seguro obrigatório. "A empresa alega que o valor é de R$ 14 mil, quando sabemos que, pela tabela do Tribunal de Justiça, esse valor de seguro obrigatório é de R$ 130 mil", diz o advogado. Segundo ele, a família deve ajuizar, dentro de dez dias, duas ações por danos morais e materiais. Mas vai esperar um novo acordo para o pagamento do seguro obrigatório. "Se esse acordo não acontecer em 15 dias, ajuizaremos outra ação para receber o seguro", disse.

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