Explosão em restaurante de Brasília deixa três feridos

Uma explosão ocorrida pouco depois das 7 horas de ontem, em um restaurante localizado em uma quadra comercial da Asa Norte, em Brasília, deixou três pessoas feridas. Segundo o tenente-coronel Flávio Moraes, do Corpo de Bombeiros, a explosão foi causada por um vazamento de gás no bloco C da quadra 409 norte. A explosão comprometeu a estrutura do prédio com intensidade “de leve a moderada”, de acordo com Moraes, que coordenou os trabalhos no local após o incidente.

Os três feridos eram pessoas que passavam pelo local no momento da explosão. Eles foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levados para o Hospital de Base de Brasília. Nenhum tinha ferimentos graves, segundo os bombeiros.

Os bombeiros retiraram um botijão de gás de 13 quilos do local e suspeita-se que possa ser a origem do vazamento que teria causado a explosão. Segundo Moraes, o equipamento não tinha uma das travas de segurança. Durante a tarde de ontem, uma equipe da Polícia Civil do Distrito Federal foi ao local para fazer a perícia. O restaurante estava fechado no momento da explosão.

Interditado

O prédio teve cinco paredes destruídas pela explosão e foi interditado pela Defesa Civil. O bloco é típico das construções da capital, com comércio no térreo e dois pavimentos de quitinetes. Pilares e vigas do térreo, onde funcionava o estabelecimento Frejo Restaurante e Cervejaria, ficaram danificados. Por causa do risco de desabamento, agentes da Defesa Civil supervisionaram a retirada de pertences pelos moradores. A portaria do edifício ficou repleta de destroços.

A explosão afetou também os prédios mais próximos, estilhaçando janelas e destruindo portas dos estabelecimentos comerciais. Mas nenhuma das estruturas dos blocos ao lado, conforme explicou o coronel dos bombeiros, a princípio, teria sido afetada, apesar de a onda de choque provocada pela explosão ter atingido cerca de 100 metros.

 

O batalhão de policiamento de trânsito do DF isolou a área próxima da explosão. Também foram feitas varreduras nas áreas destruídas com cães do Corpo de Bombeiros para verificar se não havia vítimas sob os destroços, mas nada foi encontrado.

 

Risco. O arquiteto da Defesa Civil, Luiz Antônio, vistoriou o local e afirmou que “há risco iminente de desabamento” em um ponto específico do prédio, que dá acesso aos apartamentos nos andares superiores. Não há previsão para a liberação do edifício.

Luiz Antônio disse que a síndica do prédio deverá contratar uma empresa especializada em recuperação de estruturas para fazer o escoramento das vigas e reparação dos danos nessas estruturas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.