Ex-dirigentes do extinto Banco Econômico são condenados

São Paulo – Os ex-dirigentes do extinto Banco Econômico foram condenados na Justiça Federal por crimes contra o sistema financeiro nacional. A decisão, do juiz federal Toru Yamamoto, da 3ª Vara Criminal de São Paulo, foi tomada no último dia 28 e divulgada nesta quarta-feira (3). Cabe recurso.

O ex-presidente do banco Ângelo Calmon de Sá foi condenado a 13 anos e quatro meses e o ex-vice-presidente José Roberto David de Azevedo, a seis anos, ambos em regime fechado.

Em regime semi-aberto foram condenados o ex-diretor da Área Internacional Ildebrando Crisóstomo da Silva Filho (quatro anos e oito meses) e o ex-gerente geral assistente do Departamento de Estrangeiros e ex-superintendente da Superintendência de Recursos Externos Fernando Antônio Azevedo Marques Prestes (quatro anos e quatro meses).

Na sentença, o juiz considerou Ângelo Calmon o principal estrategista das irregularidades. ?Promotor e mandante dos fatos da denúncia, além de destinatário dos recursos ilicitamente captados no exterior e desviados para o banco, em última análise, em seu próprio benefício?, diz o juiz.

O Banco Econômico foi uma das instituições financeiras que quebrou após a implantação do Plano Real, em 1994. O banco recebeu ajuda do governo por meio do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer). Em 1995 sofreu intervenção e entrou em liquidação judicial em 1996.

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