Espião inglês da Kroll usava nomes falsos

Brasília

– A Polícia Federal descobriu que o espião inglês que atuava no Brasil, em nome da empresa de investigação Kroll, junto com o português Tiago Verdial, trabalhava utilizando diversos nomes e documentos falsos. A área de inteligência da PF está investigando as demais identificações do oficial aposentado do serviço secreto britânico, e poderá acionar a Interpol – Polícia Criminalística Internacional – para ajudar na sua busca, apesar de não haver prisão decretada contra ele. Depois de monitorar Verdial por vários meses, a PF encontrou indícios da participação do espião inglês no episódio envolvendo a Kroll, que foi contratada pela Brasil Telecom para investigar a Telecom Itália, como forma de conseguir subsídios para uma futura guerra judicial pelo controle acionário da operadora de telefonia. Verdial teria sido um dos profissionais envolvidos em escutas telefônicas das empresas e também o ministro da Secretaria de Comunicação do governo, Luiz Gushiken, e o presidente do Banco do Brasil, Cassio Casseb, no período em que ambos não eram funcionários da administração pública.

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