Energia nuclear: Brasil se aproxima da China

Brasília – O Brasil pretende participar da expansão do programa de energia nuclear da China, afirmou o ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral. Em novembro, uma delegação brasileira vai ao país acertar detalhes da cooperação. Na pauta de negociações está a criação de uma joint-venture, cuja representante brasileira seria a Nuclebrás Equipamentos Pesados, Nuclep. O anúncio foi feito logo depois de ministro comentar o sucesso do lançamento do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS-2), fruto da cooperação entre os dois países. O presidente da República Popular da China, Hu Jintao, enviou carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comunicando o êxito da operação. “A China pretende construir 16 usinas nucleares até 2020. Além disso, o país irá fazer investimentos em termelétricas e hidrelétricas, áreas em que temos amplo conhecimento.” O Brasil vai sugerir que a Nuclep seja fornecedora de equipamentos para usinas em construção. O ministro espera com associação entre Brasil e China, seja possível também vender serviços para outros países. Além da cooperação nuclear, Brasil e China pretendem manter e ampliar o programa conjunto na área espacial. Depois do lançamento do CBERS-2, os dois governos anunciaram o desenvolvimento de mais dois satélites, CBERS 3 e CBERS 4.

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