Empresário se complica no caso Celso Daniel

São Paulo – O Ministério Público de São Paulo acredita já ter reunido provas contra o empresário Sérgio Gomes da Silva sobre sua suposta participação no assassinato de Celso Daniel (PT), ex-prefeito de Santo André. O empresário e outro homem, cuja identidade é mantida sob sigilo, deverão ser acusados formalmente em aproximadamente dez dias. Gomes da Silva estava no carro no momento em que Daniel foi seqüestrado e depois morto, em janeiro do ano passado. Na linha de investigação da Promotoria, o empresário, que entrou em contradições ao tentar reproduzir a dinâmica do crime, simulou o seqüestro do prefeito, de quem era amigo desde 1988. Entre as provas contra Gomes da Silva está o depoimento de uma testemunha que cita literalmente o nome do empresário como um dos envolvidos no assassinato do prefeito. Outros depoimentos e provas formam um triângulo de relações que complica a situação do empresário: os seis homens da favela Pantanal, presos pela Polícia Civil sob acusação de terem assassinado Daniel, tinham uma estreita relação com Dionizio de Aquino Severo, que, por sua vez, era próximo a Gomes da Silva.

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