Dia de confusão na Câmara Federal

Brasília – Uma grande confusão marcou o dia de ontem em Brasília. Tudo começou quando cerca de 300 servidores públicos quiseram entrar na Câmara dos Deputados para protestar contra a votação do relatório na Comissão Especial da Reforma da Previdência. O presidente da Câmara, João Paulo Cunha, solicitou a presença da tropa de choque e das polícias civil e militar, além dos seguranças do Senado, já presentes no local.

O servidor Rogerio Mazzola, funcionário de universidade federal de Minas Gerais, chegou a ser preso. Ele foi algemado e arrastado para dentro da Câmara, onde foi atendido pelo serviço médico. O mais curioso é que líderes de partidos de oposição é que estavam negociando com a Câmara a entrada dos manifestantes.

Na sala da comissão o clima também era tenso. Após um tumulto com vários parlamentares batendo boca, a sessão chegou a ser suspensa. “Já não chega a tropa de choque aqui dentro e ainda temos que ter a tropa de choque no Congresso”, disse Faria de Sá, referindo-se aos deputados governistas. Já Collares afirmou que o Congresso “é a Casa do povo, não a casa da sogra”.

Voltar ao topo