Delegado pede prisão de advogada do PCC

Ribeirão Preto (AE) – O delegado Wanir José Silveira Júnior, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), de Franca, na região de Ribeirão Preto, concluiu ontem o inquérito que investiga a advogada Adriana Telini Pedro, acusada de formação de quadrilha e ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

No encerramento do inquérito, Silveira Júnior pediu as prisões preventivas de Adriana e de outros três homens – dois deles estão presos, um em Franca, outro, o namorado da advogada, em Valparaíso e mais um que está em liberdade e já esteve preso por tráfico de drogas.

Para o delegado, a participação de Adriana em atos criminosos foi confirmada por gravações telefônicas autorizadas pela Justiça. O inquérito foi encaminhado à 3.ª Vara Criminal e caberá ao juiz Luiz Pinheiro Sampaio analisar o caso. Porém, antes, o promotor Ivan Nascimento de Castro terá que dar o seu parecer sobre o inquérito. Não existe um prazo definido para isso.

Adriana tem ainda, contra si, outra investigação, em inquérito aberto na Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), por associação ao tráfico. Gravações telefônicas demonstram que ela tentou ajudar a filha de um presidiário a localizar uma porção de maconha. O delegado da Dise, Benedito Carlos Quiodeto, ouvirá pelo menos cinco pessoas nesse inquérito.

Marcola

Condenado a 39 anos de prisão, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, poderá ter a pena aumentada em mais 30 anos. O promotor Marcelo Milani resolveu incluí-lo entre os sete acusados pela morte do bombeiro Alberto Costa, 41 anos. Costa foi assassinado no início dos ataques do PCC, na madrugada de 13 de maio.

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