Dançarino é morto no Rio e amigos suspeitam de crime homofóbico

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga a morte do ator, dançarino e produtor cultural Adriano da Silva Pereira, conhecido como Adriano Cor, de 33 anos, encontrado morto em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, nesta terça-feira, 07. Amigos suspeitam que ele foi vítima de homofobia.

Adriano saiu de casa, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, na noite de domingo, 05, para encontrar amigos em um posto de combustíveis em Nova Iguaçu. Esteve com os amigos, despediu-se e desapareceu. Dois dias depois o corpo dele foi encontrado com marcas de facada e espancamento, em um valão no bairro Três Marias, a cerca de 30 quilômetros do posto de onde havia saído.

Nas redes sociais, amigos discorrem sobre a possibilidade de Adriano ter sido vítima de homofobia. “Que essa homofobia declarada e que mata não faça mais vítimas”, escreveu no Facebook uma amiga de Adriano, Priscila Carneiro. Por enquanto a polícia não descarta nenhuma hipótese para o crime.

O artista foi enterrado nesta quarta-feira, 08, no cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita (Baixada Fluminense).

Adriano dançava no grupo Tambores de Olokun, formado em 2012 por alunos do percussionista Alexandre Garnizé para divulgar o maracatu de Recife. Durante o último carnaval, o grupo, que também divulga o candomblé, apresentou-se no domingo, 15 de fevereiro, em frente à Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, na Rua Uruguaiana, no centro do Rio.

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