No Aeroporto de Cumbica, o número de furtos no saguão é equivalente ao de bagagens no desembarque. De acordo com o delegado da Polícia Civil Marcelo Ferrari, nesse tipo de crime atuam quadrilhas especializadas, até em parceria com funcionários de companhias aéreas. O policial, no entanto, não informou o número absoluto de ocorrências, mas, do total de furto, 18% são percebidos na retirada de bagagens e 20%, no saguão.

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A nutricionista Fernanda Braga dos Santos, de 28 anos, teve a mala roubada no dia 22 do mês passado. “As malas não chegaram de um voo de Las Vegas, com conexão em Miami.” As quatro bagagens reaparecem após dois dias. “Levaram roupas, perfumes, bolsa e presentes”, diz.

Os voos que vêm dos EUA são os mais visados. Quando o engenheiro Newton Maia, de 35 anos, chegou de Miami, sua mala com aparelhos fotográficos havia sido violada. “Perdi pelo menos US$ 300”, afirma.

O delegado da Polícia Federal Marcelo Ivo diz que esse crime não é fácil de rastrear. “Existe dificuldade em identificar o autor porque o viajante passa por outros aeroportos.”

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.