Cuidado com camisinhas falsificadas

Brasília – A proximidade do carnaval trouxe uma preocupação a mais para a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa): o risco de aumento no mercado de preservativos falsificados. Embora apreensões do produto tenham sido registradas nos últimos anos, diretores da Anvisa admitem que pouco sabem sobre essa atividade. “É um trabalho de formiga, que exige a atuação de vários organismos”, diz a gerente de investigação de medicamentos e produtos da agência, Graça Hoffmeister.

A agência não sabe, por exemplo, quantos preservativos falsificados foram apreendidos no País. Desconfia que o produto seja produzido na China e que chegue pela fronteira do Paraguai. “Sozinhos não temos como controlar o problema. Uma ação conjunta tem de ser desencadeada”, afirma o gerente da Anvisa, Paulino Araki. Feitas sem controle de qualidade, camisinhas falsificadas podem apresentar porosidade excessiva ou pouca resistência. Características que expõem o usuário ao risco de contágio de DSTs ou de uma gravidez indesejada.

O pouco cuidado com o produto não se repete na embalagem. “Eles estão se especializando. Quando fazemos um alerta para a população identificar o produto falsificado, eles corrigem as falhas”, conta Araki.

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