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Covas evita responsabilizar DNIT por ponte interditada na Marginal do Tietê

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, 24, que não é hora de “fazer caça às bruxas” contra os responsáveis pela ponte de acesso interditada na noite de quarta-feira, 23, na Marginal do Tietê. Uma alça de acesso à pista expressa da Rodovia Presidente Dutra, na zona norte, está fora de operação por tempo indeterminado após a identificação de danos e risco de queda da estrutura. A jornalistas, Covas disse que a Prefeitura poderia assumir a obra de restauro e manutenção da ponte.

“A Prefeitura está à disposição para iniciar a obra de recuperação. Já estamos com a empresa que pode ser contratada. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) ficou de responder ainda hoje se ele faria (a obra) ou se a Prefeitura já poderia começar. Então, não estamos repassando responsabilidades. A Prefeitura, se for o caso, assume essa responsabilidade e, depois, a gente fica discutindo de quem é a culpa”, disse.

Covas ainda completou: “A gente não está aqui para fazer uma caça às bruxas. Vai ter o momento apropriado para buscar responsabilidade”. Ele afirmou que já existem recursos disponíveis, mas que ainda falta fechar um orçamento da obra.

O prefeito também criticou as vistorias “visuais” feitas em gestões passadas. “Elas não foram suficientes. Por isso, já discutimos com Tribunal de Contas (do Município) a contratação de laudos. E solicitamos reformas emergenciais porque identificamos que vistorias visuais são incompletas.”

No final da manhã desta quinta, os técnicos do DNIT e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) iniciaram a vistoria da ponte. Os técnicos tiraram fotos de um dos pilares da ponte. Também foi utilizado um drone para captação de imagens aéreas.

A Prefeitura decidiu usar uma verba de R$ 55,9 milhões, de multas de trânsito, para o conserto de pontes e viadutos com riscos estruturais. O montante será complementado com os R$ 31,7 milhões já previstos no orçamento da área. A transferência foi autorizada pelo Fundo Municipal de Desenvolvimento do Trânsito (FMDT), gestor das receitas de multas.

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