Convocação do Congresso poderá ocorrer durante o recesso parlamentar

Brasília – O presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), comunicou, ontem, aos líderes dos partidos aliados do Palácio do Planalto, que o Congresso poderá ser convocado durante o recesso parlamentar, que vai da segunda quinzena do mês que vem a 14 de fevereiro. Nesse caso, cada deputado e senador receberá em dezembro, janeiro e fevereiro R$ 95,6 mil, brutos (R$ 38,16 mil dos salários de dezembro, janeiro e fevereiro, mais R$ 25,44 mil de extras, mais R$ 25,44 mil por duas ajudas de custo e R$ 6,36 mil de antecipação de 13.º salário).

Cunha admitiu que a convocação será feita se, até o mês que vem, o Congresso não tiver votado o Orçamento da União e o Plano Plurianual de Investimentos (PPA). O presidente da Câmara, disse, na reunião dos líderes, que o Congresso trabalharia até 20 de dezembro. Mas, ao deixar o gabinete de Cunha, o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Guido Mantega (foto), que foi ao Congresso levar o projeto para a Parceira Público-Privado (PPP), afirmou que a votação da proposta deverá ocorrer em janeiro, porque seguiu com pedido de urgência constitucional.

Nesse caso, o Congresso terá de ser convocado também em janeiro. Outras prioridades da Câmara, para a votação durante o recesso, são o projeto que corrige a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) e três medidas provisórias.

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