Conselho de Ética tenta apressar o fim do voto secreto

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), disse ontem que vai montar uma comissão para estudar reformas no regulamento do código de ética e encaminhar sugestões ao presidente da casa, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Segundo Izar, depois de um ano de apurações sobre o envolvimento de parlamentares em esquemas ilegais, ficou comprovada a necessidade de alterações na legislação que trata do julgamento de deputados na Câmara. ?Não pode haver voto secreto para julgamento de cassação. Precisamos dar satisfação ao eleitor. O eleitor precisa saber como estamos votando?, defendeu o presidente do Conselho de Ética, em entrevista ao programa Notícias da Manhã, da Rádio Nacional.

Ricardo Izar afirmou ter ?certeza absoluta? de que se não houvesse voto secreto ?todos ou quase todos? os parlamentares processados pelo Conselho de Ética teriam sido cassados. ?Então, houve uma injustiça, porque alguns deputados se esconderam atrás do voto secreto. A primeira coisa que precisamos modificar, já para o ano que vem, é o voto aberto nos processos de cassação.? 

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