Conexão em Congonhas vai melhorar atendimento, afirma ministro da Defesa

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou nesta segunda-feira (21) que um dos objetivos do reinício das conexões e escalas no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, é o de melhorar o atendimento aos passageiros. Por causa da proibição de conexões, era grande o número de pessoas que desembarcavam em Congonhas e tomavam outro avião quando realizavam viagens do Sul/Sudeste ao Norte/Nordeste/Centro-Oeste. Com isso, as áreas de uso público, como balcões de check-in, desembarque e retirada de bagagens, estavam congestionadas.

"Mas as autorizações da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para as operações de escalas e conexões estarão limitadas à capacidade operacional do aeroporto", afirmou. Ele disse que a permissão para conexões e escalas em Congonhas não significa a volta ao que acontecia há seis meses, quando o Conselho Nacional de Aviação (Conac) proibiu o aeroporto de operar conexões. "Não tínhamos, naquele momento, limites operacionais. O sistema estava em desordem naquele momento.

Sobre a construção de uma terceira pista no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, Jobim disse ser inviável economicamente em comparação com o "pouco ganho de eficiência" que teria o aeroporto. A idéia da terceira pista ao norte do aeroporto foi abandonada de início por inviabilidade técnica. A opção ao sul do aeroporto traria ganho de 43% na capacidade, mas teria custo muito elevado, de R$ 2,8 bilhões. Outra opção, segundo o ministro, seria distanciar as cabeceiras das pistas, mas custaria R$ 691 milhões e traria ganho de apenas 9,3% na capacidade.

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