Comissão de Ética decide enviar à CGU caso de ministra

O presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência, Marcílio Marques Moreira, disse nesta segunda-feira (28) que "pode haver" indícios de crime por parte da ministra de especial Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, no uso do cartão corporativo para compras numa free shop e em restaurantes. Após uma reunião dos cinco integrantes da comissão, Moreira disse que o grupo decidiu enviar à Controladoria-Geral da União (CGU) o caso envolvendo Matilde.

"Pode haver implicação no campo legal. Ao contrário da nossa comissão, a CGU tem capacidade de investigação", afirmou o presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência. Moreira ressaltou que, no caso de uma compra feita numa free shop, ela alegou ter reembolsado o governo. Sobre se recomendaria a funcionários públicos ou autoridades o uso de cartão corporativo para pagamento de despesas pessoais, ele respondeu: "Evidentemente que não.

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