Com o discurso de que o crescimento do candidato da Frente Trabalhista a presidente, Ciro Gomes (PPS-PDT-PTB), nas pesquisas não passa de uma onda, como a que viveu a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PFL), nos primeiros meses do ano, o comando da campanha do candidato da Grande Aliança, José Serra (PSDB-PMDB), tenta passar a imagem de tranqüilidade, mas o clima é de apreensão.
O nevorsismo reside no seguinte desafio: como evitar que Serra perca novos pontos nas pesquisas antes do início da publicidade eleitoral gratuita, dia 20, apresentada como o grande trunfo da aliança PSDB-PMDB.
Até lá, o candidato da Grande Aliança a presidente vai para a rua, visitar escolas e postos de saúde, falar pouco da dívida pública e muito da dívida social. Tudo isso nos três Estados da Região Sudeste, onde está a maior concentração de eleitores do País. O publicitário Nizan Guanaes, que acredita que a publicidade eleitoral gratuita no rádio e na TV mudará o quadro sucessório, é um dos que tentam demonstrar maior serenidade.
Na publicidade eleitoral, aliás, o presidente Fernando Henrique Cardoso terá ?função preponderante?, diz Guanaes.