Com mais chuvas, Lobão já cogita desligar termelétricas

Brasília – O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quarta-feira (30), após reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que o aumento das chuvas em janeiro possibilitou a recuperação de bacias hidrográficas, a ponto de permitir a suspensão de algumas medidas preventivas adotadas.

?A tendência é desativar as termelétricas em fevereiro. Se não todas, pelo menos uma parte significativa delas?, disse Lobão.

Segundo ele, as chuvas no mês de janeiro atingiram 292 milímetros na Bacia do Rio São Francisco, enquanto a média histórica do período é de 282 milímetros. Na Bacia do Rio Grande, a precipitação foi de 301 milímetros contra a média de 267. No Rio Paranaíba, o volume de chuvas subiu de 282 milímetros para 297 milímetros.

Nas regiões das Bacias do Rio Tietê e Iguaçu também houve precipitações acima da média. ?Isso vai nos dar uma tranquilidade maior, mas nunca trabalhamos com hipótese de racionamento ou apagão?, afirmou o ministro.

O acionamento das termelétricas foi anunciado há duas semanas pelo então ministro interino Nelson Hubner. Na ocasião, ele afirmou que as chuvas daqueles dias não davam segurança de que seriam suficientes para elevar o nível dos reservatórios. "Mesmo a meteorologia apontando para uma melhora significativa, nós manteremos a operação do maior número possível de termelétricas".

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