Após um dia de estabilidade e com chuvas bem abaixo da média esperada para o mês, o Sistema Cantareira, principal manancial de São Paulo, voltou a registrar queda nesta segunda-feira, 15, segundo boletim informativo da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Todos os demais mananciais também perderam volume armazenado de água.

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Responsável por abastecer 5,4 milhões de pessoas na capital e Grande São Paulo, o Cantareira opera com 19,9% da capacidade: 0,1 ponto porcentual a menos do que no dia anterior, quando estava com 20%.

Sobre a região, não houve registro de chuva nas últimas 24 horas. A pluviometria acumulada no mês é de apenas 11,7 milímetros. O índice representa apenas 40% do volume de chuva esperado para as primeiras duas semanas de junho, caso a média histórica estivesse se repetindo.

O cálculo tradicionalmente divulgado pela Sabesp considera conta duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões de litros, adicionadas no ano passado. Já de acordo com o segundo o cálculo negativo do sistema, o Cantareira permanece com -9,3%.

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No terceiro conceito, o manancial opera com 15,4% da capacidade, índice 0,1 ponto menor do que no dia anterior. Esse cálculo divide o volume armazenado no Cantareira pelo volume total (volume útil mais duas cotas de volume morto).

Outros mananciais

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Praticamente sem chuvas, todos os principais sistemas registraram queda nesta segunda. O Guarapiranga, que atualmente atende mais pessoas na Grande São Paulo (5,8 milhões), está com 77% do volume armazenado de água. No dia anterior, eram 77,1%.

O Alto Tietê também caiu 0,1 ponto porcentual e está com 20,8%. Esse número leva em conta uma cota de volume morto, com 39,4 bilhões de litros de água.

As maiores variações foram dos Sistemas Alto Cotia e Rio Grande, que desceram 0,3 ponto porcentual e operam com 65,2% e 89,8%, respectivamente. Já o Rio Claro caiu 0,2 ponto, passando de 54,6% para 54,4%.