O baixo nível de um dos principais sistemas de abastecimento de água do Estado de São Paulo tem batido recordes de forma recorrente. O volume morto, que inicialmente era visto como solução, já está em uso e a chegada das chuvas não serviu para amenizar as reservas paulistas. O governador Geraldo Alckmin já fala em outras possibilidades como o tratamento de água do esgoto para evitar possível racionamento. Veja cinco opções que podem amenizar o problema.

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1. Uso de água do mar – Francisco Lahóz, secretário executivo do Consórcio PCJ (Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) sugeriu a dessalinização e bombeamento de água do mar do litoral para a capital. Ele explica que essa tecnologia já é usada em outros lugares, inclusive áreas costeiras do nordeste brasileiro.

2. Tratamento de esgoto é feito em outros países e já está em processo de implantação em São Paulo. A estação que vai produzir água de reúso deve estar pronta somente no fim de 2015 e gastará o dobro do preço do método convencional de captação.

3. Aquífero Guarani tem água de excelente qualidade e servirá para desafogar o Sistema Cantareira. Entretanto, a solução servirá apenas para cidades abastecidas no interior do Estado, na região de Piracicaba.

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4. Transposição da água da Bacia do Rio Paraíba do Sul para as represas do Sistema Cantareira está próxima de sair. O presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) Vicente Andreu disse que o projeto é tecnicamente viável. Falta apenas a avaliação do governo federal e o aval dos governos de Minas Gerais e Rio de Janeiro. O governador do Rio Luiz Fernando Pezão disse que vai acatar a decisão do Planalto.

5. Poços artesianos – O prefeito Fernando Haddad pretende lançar licitações para perfurar poços em caso de uma possível falta d’água. A medida, porém, é vista como emergência e visa solucionar apenas racionamento dentro da cidade de São Paulo.

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