Cientistas contra clonagem de humanos

Rio – A Academia Brasileira de Ciências (ABC) e instituições similares em mais 62 países lançaram ontem um manifesto para pressionar a Organização das Nações Unidas (ONU) a proibir a clonagem reprodutiva em seres humanos. O documento pede, porém, que o uso da técnica com finalidades terapêutica e de pesquisa seja permitido. O assunto vai ser discutido na Comissão sobre Clonagem da ONU, que se reúne a partir do 29, em Nova York. Coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo, e uma das cinco autoras do documento que serviu de base para o manifesto, Mayana Zatz ressaltou ontem, na sede da ABC, no Rio, que o uso da clonagem terapêutica pode beneficiar milhões de pessoas que sofrem de doenças genéticas, além de vítimas de lesões na coluna vertebral e queimaduras. “Pacientes com Mal de Parkison, de Alzheimer, diabetes, entre outras doenças, podem ter uma nova vida com o uso de células-tronco”, afirmou a pesquisadora.

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