Chuvas no Rio de Janeiro matam sete pessoas

Rio – Pelo menos sete pessoas de três municípios morreram em conseqüência da forte chuva que atingiu o Estado do Rio na noite de anteontem e na madrugada de ontem, de acordo com a Secretaria da Defesa Civil. Foram registradas três mortes em Niterói, no Grande Rio; três no município de Engenheiro Paulo de Frontin e uma em Miguel Pereira, no sul fluminense.

Dezenas de famílias foram obrigadas a abandonar suas casas por causa do risco de novos desabamentos. No fim da tarde, moradores de Queimados, na Baixada Fluminense, interditaram as duas pistas da Rodovia Presidente Dutra, em protesto contra a atuação do governo do Estado na prevenção de eventuais danos causados pelas chuvas. Eles pediam “ação imediata” das autoridades na restauração de casas e ruas alagadas.

Os corpos de duas vítimas foram localizados na manhã de ontem, em Niterói. Antônio Carlos da Silva, de 39 anos, e sua filha Aline da Silva, 9, morreram soterrados em conseqüência de um deslizamento de terra que derrubou a casa da família, no bairro do Fonseca. Antônio, a mulher e os três filhos dormiam quando, por volta de 2 horas, ocorreu o desabamento. Foram resgatados com vida Júlia dos Santos Cardoso, de 19 anos, Jonathan Cardoso Magalhães, de apenas 8 meses, e outra criança de 2 anos.

No bairro da Engenhoca, também em Niterói, o desabamento parcial de uma casa no início da madrugada provocou a morte de Sueli Lopes, de 60 anos. O genro dela, Tiago Lopes, de 26 anos, e as netas Rafaela Lopes da Costa, de 9, e Juliana Silva, de 5, ficaram feridos e foram levados para o Hospital Estadual Azevedo Lima. As três pessoas que, de acordo com a Defesa Civil, morreram em Paulo de Frontin, não tinham sido identificadas até o fim da tarde de ontem.

No município, duas crianças também ficaram feridas com o desabamento de uma casa. Hoje, a cidade estava sem luz e praticamente isolada, em conseqüência da queda de barreiras nas principais estradas de acesso.

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