Chuva provoca estrago no litoral de SP e Vale do Ribeira

As constantes chuvas que atingem São Paulo desde domingo provocaram alagamentos e deslizamentos de terra no litoral norte e Vale do Ribeira, segundo relatório da Defesa Civil estadual. A costa sul de São Sebastião foi a região que mais registrou ocorrências, com alagamentos de aproximadamente 200 residências situadas nos vilarejos do Lobo Guará e Vila Débora, ambas no bairro Cambury.

Além dos alagamentos, houve paralisação do abastecimento de água em 15 bairros da costa norte e área central por cerca de seis horas. Ao todo, mais de 20 mil pessoas foram prejudicadas. Houve, ainda, registro de alagamentos de diversas ruas do bairro Boraceia, na divisa com Bertioga, e bairro Barra do Una. No bairro Maresias, uma família de três pessoas foi removida preventivamente para a casa de parentes.

Em Caraguatatuba, as cheias das valas e rios que cortam os bairros da região sul, entre eles Barranco Alto, Travessão, Perequê-Mirim, Jaraguá e Morro do Algodão, causaram alagamentos de ruas e imóveis. Não houve comprometimento no sistema de abastecimento de água nem registro de pessoas desabrigadas, desalojadas, feridas ou mortas.

Em Ilha Bela, ocorreram quedas de árvores no Morro Santa Tereza e pequeno deslizamento de terra, sem atingir residências, no centro. Em Ubatuba houve alagamentos de pequenas proporções em áreas isoladas da região central. Também não houve registro de pessoas feridas, mortas, desabrigadas ou desalojadas.

No Vale do Ribeira, a cidade de Juquiá foi a mais prejudicada. O rio de mesmo nome transbordou, atingindo alguns bairros ribeirinhos. Residências na Avenida Salva Terra foram as que mais sofreram. Duas famílias tiveram de ser removidas para casa de parentes.

Em Registro, as chuvas contínuas elevaram o nível das águas do Rio Ribeira do Iguape, porém, até por volta das 10 horas desta manhã, não havia necessidade de remoção de moradores das áreas ribeirinhas. Na cidade de Eldorado, apesar de o nível do Rio Ribeira do Iguape estar elevado, também não houve a necessidade de remoção de moradores das áreas ribeirinhas.