Centrais organizam quatro eventos distintos para 1º de Maio

As centrais sindicais estão organizando quatro eventos diferentes em São Paulo para a comemoração do Dia do Trabalho, em 1º de Maio. O da Força Sindical, que pretende reunir 1 milhão de pessoas, será realizado na praça Campo de Bagatelle (zona norte da capital). A União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras Brasileiros (CTB) e a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) farão juntas uma comemoração na Avenida São João (região central), para o qual são esperadas 200 mil pessoas.

Além dessas entidades sindicais, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) também prepara sua festa. Este ano, a direção da CUT São Paulo decidiu descentralizar a comemoração. Na capital, por exemplo, ocorrerão dois eventos separados, um na zona sul, na Avenida do Arvoreiro, e outro na zona leste, na Avenida Barão de Alagoas. A previsão da central é que os dois eventos deverão reunir cerca de 150 mil pessoas.

O evento da Força Sindical terá shows, sorteio de carros e um ato político, para o qual foram convidados o ministro do Trabalho, Carlos Lupi; a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT); os governadores de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), e de São Paulo, José Serra (PSDB), além do presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP) e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf. De acordo com a entidade, a comemoração custará R$ 2 milhões e será paga com recursos dos sindicatos filiados e também de empresas patrocinadoras.

A comemoração unificada da UGT, CTB e Nova Central também terá shows e um ato político, para o qual foi convidado o ministro do Trabalho, entre outros. Essas centrais estimam que a comemoração custará R$ 1,3 milhão e será patrocinada por algumas empresas.

O custo das comemorações da CUT está estimado em R$ 500 mil e será bancado pelos sindicatos vinculados à central. Além da capital, a central prevê a realização de eventos no interior do Estado. Além de shows e do debate político, a CUT prevê a prestação de serviços na festa da zona sul, como a emissão de carteira de trabalho e orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis. A CUT convidou para o evento o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), o governador Serra e o ministro do Trabalho.