O ministro da Previdência e Assistência Social, José Cechin, anunciou hoje, oficialmente, o fim da intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que havia sido decretada em 3 de junho. De acordo com o ministro, já tomaram posse, ontem, os novos integrantes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal do fundo, nas condições previstas pelas Leis Complementares 108 e 109. Essas leis fixam em no máximo seis o número de membros do Conselho Deliberativo, três do s quais indicados pelo patrocinador (o BB).
O voto de minerva, nas decisões desse conselho, caberá também ao BB. No caso do Conselho Fiscal, dois dos quatro membros serão designados também pelo patrocinador, mas o voto de minerva caberá aos participantes . Segundo Cechin, o interventor da Previ, Carlos Eduardo Esteves Lima, já foi exonerado da função. Os conselhos deverão agora, dentro de sete dias, indicar os representantes da Diretoria Executiva da Previ.
O ministro informou, no entanto, que, apesar do fim da intervenção, a Comissão de sindicância que apura as razões e responsabilidades pela intervenção na Previ, continuará seus trabalhos. ?A orientação é que esse trabalho seja feito com rapidez?, disse ele. ?É de lei apurar as responsabilidades?. Enquanto continuam as investigações, os antigos membros dos conselhos e da Diretorias Executiva continuarão com seus bens indispóníveis.
