Câmeras ajudam elucidar morte de jornalista

A Polícia Civil de Goiás está analisando as imagens feitas por câmeras de segurança para tentar identificar o assassino do cronista esportivo Valério Luiz de Oliveira, de 49 anos, morto a tiros na tarde de ontem (5), no momento em que deixava a emissora Rádio Jornal, em Goiânia.

De acordo com o delegado adjunto da Delegacia de Homicídios, Carlos Caetano Júnior, a polícia trabalha com a hipótese de morte encomendada. Seis tiros foram disparados contra o carro de Oliveira, sendo que quatro atingiram o tórax da vítima.

“A polícia civil está trabalhando com [a hipótese] de execução. Com possibilidade de ele ter sido a mando de alguém. Estamos ouvindo testemunhas e parentes e procurando imagens. O local [onde o jornalista foi morto] é de alta concentração urbana”, disse o delegado.

No momento do crime, as câmeras de segurança do prédio da emissora estavam desligadas. A perícia está analisando as imagens feitas por câmeras de monitoramento das residências e de estabelecimentos comerciais próximos ao edifício da emissora. Testemunhas disseram aos policiais que o homem que fez os disparos fugiu em uma moto.

Segundo Carlos Caetano, Valério era um jornalista esportivo que tinha opiniões muito fortes. “Ele era um jornalista esportivo, mas era muito duro em algumas opiniões. Não media palavras. Era muito amado e muito odiado”.

O corpo do jornalista foi velado na manhã de hoje (6), no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia. O sepultamento ocorreu às 11h.

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