Cadáver intacto após dez anos do enterro

Guaíra , SP

– Um caso estranho chamou a atenção de moradores de Guaíra, na região de Ribeirão Preto (SP), no fim de semana. Ao abrir a gaveta de uma sepultura vertical, onde seria enterrado o tio da menina Marli Aparecida Ribeiro, morta há quase dez anos, ao lado dela, descobriu-se que o cadáver dela estava quase intacto. O corpo estava seco, mas com a pele sobre os ossos e cílios, sobrancelhas e cabelos normais, além da própria roupa. Seria um estado de mumificação, que parentes da garota até pensaram ser milagre. Eles não querem que o caso seja pesquisado.

Sem ver o corpo, mas com base em sua experiência profissional, Carmen Cinira Santos Martin, professora da Faculdade de Medicina, da Universidade de São Paulo (USP) e diretora do Centro de Medicina Legal (Cemel), ambos de Ribeirão Preto, disse que há a possibilidade de o local onde a menina foi enterrada ter se transformado numa espécie de câmara, com temperatura, umidade, acidez e basicidade ideais para a conservação do corpo.

Intrigados

A família nega que produtos químicos tenham sido usados durante a autópsia. Até o precário caixão estaria em perfeito estado.

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