Brasil pode se tornar grande produtor mundial de ecstasy

Londres

– O Brasil pode se tornar um grande produtor de ecstasy e anfetaminas para uso ilícito, alerta a Agência das Nações Unidas para Crime e Drogas. Essas drogas, chamadas sintéticas porque são produzidas em laboratórios, já estão em segundo lugar em consumo no mundo, ficando atrás apenas da maconha. “Hoje o Brasil não é um produtor grande de anfetaminas no âmbito ilegal mas poderia se tornar um tão forte quanto a Holanda porque reúne o conhecimento e os insumos necessários”, afirma Bo Mathiesen, um dos responsáveis pelo mais recente relatório da ONU sobre o consumo de ecstasy e anfetaminas. Os produtos químicos são a parte mais cara da produção de ecstasy e anfetaminas, já que a sintetização pode ser feita em laboratórios relativamente simples. Daí o temor: assim como acontece na produção de cocaína, substâncias como a anfetamina, amplamente usada no Brasil, poderiam ser desviadas para o mercado ilegal. Atualmente, porém, é o consumo legal de anfetaminas no país que mais preocupa a ONU e a OMS.

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