Bornhausen chama Lula de incompetente

São Paulo – O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen, justificou ontem o lançamento da candidatura do prefeito do Rio de Janeiro, o pefelista Cesar Maia, à sucessão presidencial de 2006. "Se os partidos de oposição ficarem sentados, esperando 2006, a inércia vai levar à reeleição de um incompetente, de um homem inexperiente e um homem que governa o País aumentando os tributos e ou juros", disse, numa referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Bornhausen, que participa de um debate com empresários no Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) sobre a MP 232, disse que a propaganda oficial de seu partido, que irá ao ar a partir de março, terá como foco a "fúria arrecadatória do governo Lula". Segundo ele, o governo petista tem sido implacável com o contribuinte e está transformando o cidadão em súdito, não em parceiro do crescimento.

O pefelista disse também que é uma ilusão falar em antecipação da corrida sucessória e lembrou que o presidente Lula trabalha diariamente como candidato à reeleição, pois tem acesso diário à mídia. "Ele faz diariamente um evento, e por mais banal que seja, o discurso é aproveitado na TV", argumentou.

Com base neste argumento, ele disse que seu partido já lançou a candidatura de Cesar Maia como uma alternativa transparente ao atual governo. "O PFL não quer que o povo brasileiro sofra por mais quatro anos ", afirmou. Questionado a respeito da campanha atrapalhar eventualmente a administração de Cesar Maia como prefeito do Rio de Janeiro, o senador disse: "Ele não está se ausentando, tem finais de tarde e os finais de semana (para campanha). Além disso, pela internet se dirige hoje qualquer coisa, pergunte aos empresários". Segundo ele, "o Brasil precisa ser esclarecido a respeito do governo incompetente do presidente Lula".

O senador comentou também a ida da senadora de seu partido, Roseana Sarney, para o ministério de Lula. Ele informou que assim que ela assumir o ministério, será desligada do PFL. "Quem quer as benesses do governo, que fique com o governo."

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