Bombas são o novo terror para população de São Paulo

São Paulo – O prédio da Assembléia Legislativa de São Paulo foi evacuado na tarde de ontem devido a um ameaça de bomba. As denúncias de presença de uma bomba no local foram feitas através de ligações anônimas para a própria Assembléia. A Polícia Militar fez varredura no local até a chegada do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), da própria PM, que começou a fazer uma busca mais detalhada e não encontrou nada. Após a constatação de que não havia bomba no prédio, os funcionários da Assembléia retomaram seus trabalhos. Horas antes, durante a manhã, 12 bombas caseiras foram encontradas no estacionamento do aeroporto internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. Ninguém foi preso. As bombas, em formato cilíndrico, com cerca de 25 centímetros de comprimento, estavam dentro de uma mochila preta, deixada no setor C do estacionamento, em frente ao setor de cargas. Segundo a polícia, os artefatos, de baixo poder explosivo, só poderiam ser acionados manualmente. O material foi encontrado por volta das 8h por funcionários terceirizados, que trabalham no próprio estacionamento. O Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da PM foi acionado e isolou o local. As operações do aeroporto não foram interrompidas. Policiais da delegacia do aeroporto disseram que já tinham a informação de que bombas poderiam ser deixadas no local e a polícia já estava atenta. Na noite de anteontem, o Grupo de Ações Táticas de Campinas (ATAC) desmontou uma bomba, em Itupeva, perto de Campinas. Feita com tubos de PVC, pilhas e meio quilo de pólvora, ela estava no Supermercado Russi, uma das maiores redes do interior do Estado de São Paulo. A bomba foi localizada por um vigilante, após uma denúncia anônima. Os policiais do Atac levaram quatro horas para desarmar a bomba.

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