Surpresa para o público que acompanha os desfiles na Sapucaí, o uso de um drone pela Beija-Flor foi novidade para o próprio presidente da escola, Farid Abrahão David, que ficou sabendo da utilização da tecnologia apenas hoje. “Não tinha (drone) no ensaio-técnico. Isso é coisa da comissão de carnaval, nem estava sabendo”, contou.

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A Beija-Flor usou um drone para gravar a apresentação da escola e acompanhar, em tempo real, eventuais falhas a tempo de serem corrigidas. “Mas a escola foi tranquila, dentro do planejado”, disse Fran Sérgio, carnavalesco da escola.

As imagens também servirão para que a Beija-Flor possa avaliar o que precisa ser melhorado para os próximos carnavais. Segundo o carnavalesco, é uma inovação que veio para ficar na escola de Nilópolis. “Pretendemos usar nos próximos carnavais”, disse.

Apesar do uso de tecnologia, o carnaval da Beija-Flor também foi de adaptação diante da ausência de patrocinador. “Foi um carnaval de materiais alternativos, reciclagem, mas muita criatividade e adaptação. Foi um desafio”, disse Fran Sérgio.

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“É claro que a gente sente falta de um patrocinador, mas nós temos uma estrutura boa”, afirmou o presidente da escola.

A Beija-Flor também inovou ao trazer em sua bateria 25 integrantes da orquestra Maré do Amanhã. Entre eles estava Matheus Silvestre, de 17 anos, que tocou violino. “Os ritmos, apesar de serem diferentes, ficaram bem (juntos). Foi legal”, contou.

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Para Laíla, diretor de Carnaval e Harmonia da Beija-Flor, apesar dos desafios, a escola fez uma boa apresentação. “A intenção realmente é essa (ganhar o bicampeonato). Espero quarta-feira (dia da apuração dos resultados) estar bastante feliz”, disse.