Apreensões em feira provocam protestos em SP

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana de São Paulo apreendeu 23 mil produtos na operação de combate à pirataria, contrabando e sonegação fiscal na Feira da Madrugada, no bairro do Brás, na região central da cidade. A operação começou na sexta-feira. Aproximadamente 3 mil lojas que funcionam no pátio da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA) foram fechadas para a fiscalização. Até esta manhã, foram vistoriadas 36 lojas, das quais sete comercializavam produtos ilegais. Entre as mercadorias apreendidas estão roupas, óculos, relógios e bolsas.

Aproximadamente 400 pessoas protestam desde as 8 horas na Rua Monsenhor de Andrade, também no Brás, contra a operação. De acordo com a Polícia Militar, a manifestação é pacífica. Por causa do ato, a via está bloqueada na altura da Rua São Caetano. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o motorista não enfrenta lentidão.

Essa é a primeira fase da operação, que consiste em identificar a documentação dos lojistas e dos produtos. A coordenação da operação prevê concluir ainda esta semana parte dos trabalhos e permitir ao grupo executivo de coordenação da Feira da Madrugada o seu funcionamento parcial. No local, foram identificadas pelos agentes 2.897 lojas instaladas em 4.111 boxes. Cerca de 20 mil pessoas visitam a feira diariamente a partir das 2 horas.

Nos primeiros dias da ação não será permitido o estacionamento de ônibus no local. A CET orienta os coletivos a se dirigirem a uma área na zona norte, próxima à Marginal do Tietê. A Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar controlam a entrada e a saída de produtos, de pessoas e lojistas que vão acompanhar o trabalho de verificação das suas lojas.

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