Antraz matou egípcio no Pará

Belém – A Polícia Federal afirmou ontem que é praticamente certo que o tripulante de um cargueiro egípcio que morreu no Pará, no dia 11 de abril, foi vítima do antraz. O agente da PF Fernando Sérgio Castro disse que a chance do egípcio Ibrahim Saed Ibrahim ter morrido por causa da substância é de 90%. Ibrahim morreu em Porto Trombetas, município de Oriximiná, no Oeste do Pará. Conforme o laudo da autópsia feita pelo Instituto Médico Legal de Belém, ele faleceu após vomitar, sofrer hemorragia interna e falência múltipla dos órgãos. Ibrahim Saed Ibrahim saiu do Cairo, capital do Egito, de avião.

Fez escala em São Paulo e seguiu para Macapá, no Amapá, onde embarcou em um navio cargueiro para Porto Trombetas, onde se localiza a Mineração Rio do Norte, subsidiária da Companhia Vale do Rio Doce. De acordo com a Polícia Federal, Ibrahim Saed Ibrahim transportava um pacote endereçado ao Canadá, que poderia estar contaminado com o antraz. Ao manusear esse pacote, o egípcio pode ter sido contaminado.

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