Brasília – As mulheres de todo o País poderão contar em breve com um meio mais barato de evitar a gravidez. No próximo semestre, os primeiros anticoncepcionais genéricos de uso oral devem chegar às farmácias.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no dia 5 uma resolução que permite a fabricação de genéricos da chamada pílula anticoncepcional. A nova legislação só entrará em vigor em 90 dias a partir da data de publicação. Os medicamentos de reposição hormonal também tiveram a fabricação liberada pela agência.

Após esse prazo, os fabricantes poderão entrar com pedido de registro na Anvisa. Para ter a comercialização liberada, os anticoncepcionais genéricos precisarão passar por testes em laboratório e com seres humanos para avaliar a equivalência com o medicamento de marca.

Atualmente, a fabricação de anticoncepcionais genéricos injetáveis já é permitida. Segundo a gerente de medicamentos genéricos da Anvisa, Fernanda Simione, isso ocorre porque esses medicamentos precisam passar por menos testes.

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Como são administrados diretamente na corrente sangüínea, esses anticoncepcionais não precisam de teste em seres humanos. Já os medicamentos orais precisam ser testados em pessoas para analisar a absorção do princípio ativo (substância responsável pelos efeitos do remédio).

Segundo Simione, quem for comprar o anticoncepcional genérico deve seguir dois procedimentos: verificar se o princípio ativo corresponde ao do medicamento de referência e qual a concentração do princípio ativo.

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