O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tem encontro agendado com a presidente Dilma Rousseff (PT) na próxima sexta-feira em Brasília para tratar sobre a crise hídrica. O governador vai acompanhado da cúpula da Sabesp e de integrantes que estão tratando o problema de falta d’água no Estado.

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Amanhã, Alckmin não terá agenda pública, pois está em sua cidade natal, Pindamonhangaba (SP), por conta do falecimento de “Nhá”, como era chamada sua ex-babá Maria Aparecida, que praticamente criou o governador e a quem ele se refere como sua “segunda mãe”.

No semana passada, o Ministério do Planejamento incluiu o projeto de interligação do reservatório Jaguari-Atibainha na carteira do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a pedido do governador. A obra faz parte dos projetos de segurança hídrica que o governo de São Paulo apresentou à presidenta Dilma Rousseff em dezembro, com o objetivo de reforçar o abastecimento de água no Estado.

Na segunda-feira, Alckmin afirmou que o conselho administrativo da Sabesp deveria aprovar em reunião marcada para amanhã (29) a proposta de transposição do rio Paraíba do Sul incluída no PAC. Segundo ele, a licitação para a obra deve ser lançada já na sexta-feira e a ideia é concluí-la em 90 dias. A expectativa é que a obra, orçada em R$ 830,5 milhões, leve 18 meses.

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Ontem, na reunião com os ministros, a presidente Dilma garantiu que está apoiando e continuará apoiando “de todas as formas” as questões referentes à crise hídrica na região Sudeste, com investimentos elevados do governo federal, mas ressaltou que constitucionalmente são os governos estaduais os responsáveis pelo abastecimento de água.