Advogada diz que prisão de Pitta foi “sensacionalista”

A advogada do ex-prefeito Celso Pitta, Paula Sion de Souza Naves afirmou que não teve acesso aos detalhes que motivaram a Operação Satiagraha, deflagrada pela Polícia Federal (PF), mas classificou a prisão de seu cliente de "sensacionalista", em razão do fato ter sido divulgado à imprensa antes da prisão ser efetuada. "Ela (a operação) foi divulgada à imprensa logo pela manhã, antes de ele (Pitta) ser detido em sua casa, às 6 horas", afirmou

A advogada Paula Naves acredita que o ex-prefeito deverá ficar preso até quinta-feira na PF em São Paulo. Ela informou que vai solicitar sua liberação assim que ele prestar depoimento. "Fui informada pela PF que o depoimento do senhor Celso Pitta não deve ocorrer nem hoje nem amanhã", disse, destacando que irá solicitar a liberação de Pitta, junto à Justiça Federal, depois do depoimento. "Isso demonstrará que está colaborando com as investigações e não há, portanto, justificativa para permanecer detido", argumentou.

A advogada acompanhou o final da operação que culminou na prisão de Celso Pitta em sua residência e disse que não tem certeza sobre o material que foi apreendido pelos agentes da PF, pois no local, segundo ela, não havia uma quantidade relevante de documentos. Ela informou que chegou ao domicílio por volta das 9 horas e ficou até o final da ação, encerrada por volta de uma hora depois.

"Não tive acesso aos autos do processo ainda. O senhor Pitta foi preso com base num mandado de prisão expedido pela Justiça no qual constava o número do processo", afirmou. Ela disse que agora vai solicitar à Justiça Federal e a à PF o acesso às informações do processo que motivaram a detenção do ex-prefeito para, então, definir a estratégia da defesa de seu cliente. "Sem saber os detalhes dos autos fica difícil o nosso trabalho.

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