3.º FSM termina com déficit de US$ 246 mil

Porto Alegre – Um déficit de US$ 246 mil (R$ 895.440,00) foi registrado pelo 3.º Fórum Social Mundial (FSM), em Porto Alegre. A organização teve custo total de US$ 3,485 milhões (R$ 12.685.400,00), segundo balanço oficial divulgado ontem, sem contar os gastos com pessoal e hospedagem de conferencistas, assumidos pela prefeitura.

Segundo o integrante do comitê organizador Cândido Grzybowski, a principal fonte de receitas do 3.º Fórum Social Mundial foi o pagamento de inscrições dos delegados: US$ 800 mil (R$ 2.912.000,00). A Fundação Ford, dos EUA, contribuiu com US$ 500 mil (R$ 1.820.000,00); o governo do Rio Grande do Sul e a administração municipal desembolsaram US$ 600 mil (R$ 2.184.000,00); a Petrobras e o Banco do Brasil (BB) gastaram US$ 400 mil (R$ 1.456.000,00) em publicidade. Já para o comércio da capital gaúcha, o 3.º Fórum Social gerou receitas de US$ 23 milhões (R$ 83.720.000,00), com os participantes pagando despesas de inscrição, transporte, hospedagem e alimentação. Ainda ontem ativistas de diversas partes do mundo tentaram usar até o último minuto do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, para divulgar suas causas. Até as lésbicas desfraldaram uma bandeira do movimento. A poucos metros, cinco japoneses silenciosos erguiam cartazes pedindo que os Estados Unidos desistam da guerra contra o Iraque.

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