Da mesma forma como fez em relação à Coronavac, a área técnica da Anvisa recomendou a aprovação da vacina Oxford/AstraZeneca.

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O aval está condicionado, porém, à revisão periódica e ao acompanhamento próximo de dúvidas levantadas pelos gerentes da agência.

Segundo o gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes Lima Santos, uma série de acasos durante o processo de testes clínicos afetaram os resultados da vacina de Oxford, explica.

Algumas pessoas receberam duas doses, outras uma dose e meia, por problemas de determinação da concentração do produto, e curiosamente as pessoas que receberam as doses totais menores tiveram uma resposta maior do sistema de defesa do organismo, aparentemente ficando mais protegidas.

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Também houve atrasos na segunda dose para algumas pessoas, e os intervalos maiores entre doses também levaram a respostas mais altas do organismo.

IDOSOS

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Ainda de acordo com o gerente-geral, os resultados dos dados da vacina da AstraZeneca mostram uma “eficácia significativa”, dentro dos intervalos mínimos que são sugeridos pelas organizações internacionais para classificar as imunizações. Como o laboratório já havia divulgado, a eficácia dessa vacina foi de 70,34%

Mendes ressaltou que a única exceção é o grupo dos idosos –com os dados apresentados, não foi possível um cálculo de eficácia significativa, assim como ocorreu com a Coronavac.