11% dos alunos de superior já têm outra faculdade

Dados inéditos do Censo de 2010 do IBGE mostram que 10,8% dos estudantes que cursavam naquele ano o ensino superior já haviam concluído outro curso de graduação, situação que era mais frequente entre os estudantes mais velhos.

Na faixa de até 24 anos, só 3,9% estavam no segundo curso superior. Já entre os com mais de 40 anos, esse contingente chegava a 30,1% do total. O percentual de homens que já tinham feito outra faculdade (10,5%), porém, pouco se diferenciou de mulher (11%).

Por seu turno, um número maior de alunos da rede pública superior de ensino já tinha outra faculdade (13,2%) do que os estudantes ao da rede particular (9,8%).

Dos estudantes de curso superior que já tinham um diploma anterior, 12,6% estavam empregados em 2010, num nível superior aos 7,2% de estudantes que não estavam ocupados e cursavam sua segunda faculdade.

A região Sudeste foi a que apresentou o maior percentual de estudantes de curso superior de graduação que já concluíram outro de mesmo nível (12,7%). A região Sul teve o menor (8,8%).

Considerando todos as pessoas com 25 anos ou mais (idade esperada para a conclusão da graduação), o número de mulheres com diploma (12,5% do total) era maior do que o de homens (9,9%).

Cor

O IBGE constatou ainda que aumentou a participação de pessoas de cor preta e parda (todas as faixas etárias) na universidade –de 2,3% para 8,4% e de 2,2% para 6,7%, respectivamente, entre 2000 e 2010. Já entre os brancos, o percentual avançou num ritmo mais lento –de 8,1% para 14,5%.

Para o IBGE, os dados mostram mostra houve uma “redução da desigualdade relativa entre grupos raciais”, embora persista a distância no acesso à universidade.

Rede pública

Segundo o IBGE, 78,1% dos estudantes do país eram atendidos pela rede pública, mas esse percentual variava bastante de acordo com o nível de ensino. Dos estudantes do superior, só 28,9% estavam em universidades públicas. Já entre os alunos de mestrado e doutorado os percentuais eram mais altos: 52,7% e 69,8%, respectivamente. No ensino médio, por exemplo, o acesso à rede pública era de 85,2% no ensino médio. No fundamental, se situava em 86,8%.

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