Dois corpos de passageiros que estavam no Boeing 737 da Gol chegaram às 17h40 de ontem no Instituto Médico-Legal (IML) de Brasília. Os corpos, de um homem e de uma mulher, apresentavam as digitais intactas e, assim que chegaram ao instituto, foram levados para perícia.
O presidente do IML, José Souza Bezerra, tinha expectativa de que a identificação pudesse ocorrer ontem mesmo. Até o fim da tarde, o instituto havia identificado as digitais de 40 passageiros, todos de Brasília. Também havia dados de outros cinco, como estatura e peso.
Durante a manhã, os parentes foram em grupos ao IML fornecer dados para facilitar a identificação dos corpos. Além da descrição física, eles tiraram sangue, para eventuais testes de DNA.
Os primeiros grupos que chegaram ao instituto tiveram de amargar uma longa espera. O empresário Mauro Calais Siqueira, irmão do passageiro Plínio Siqueira, chegou pouco antes das 10 horas. Foi liberado somente às 13 horas.
O receio de Siqueira era de que, se a lentidão continuasse, ficaria difícil fazer a análise nos corpos resgatados. "Quanto menos informações de parentes e digitais os peritos tiverem, mais lenta será a identificação". A expectativa era de que hoje mais 30 corpos chegassem a Brasília.
