Segundo Costa, existe um elevado volume de dívidas do setor com credores nacionais e internacionais, o que tornaria muito complexa a participação direta do BNDES. ?Além disso, é muito conveniente que as empresas do setor tenham independência do governo?, ressaltou, explicando que qualquer operação de reestruturação financeira somente será feita por meio de agentes financeiros. ?Repassando nossos próprios recursos, não há operação direta para grupo algum?, frisou.
Em audiência pública na Comissão de Educação do Senado, Darc Costa informou que a dívida do setor de comunicação está orçada em R$ 10 bilhões. Segundo ele, a área apresentou, nos últimos anos, um quadro crônico de crise financeira agravada pela falta de êxito nos investimentos realizados em moeda estrangeira para adoção de novas tecnologias.
O dirigente acrescentou que o BNDES não recebe ?prato-feito? e tem um corpo técnico para se debruçar sobre qualquer tema a fim de que o banco faça a sua própria proposta. A afirmação foi feita como resposta às críticas de representantes de redes de comunicação presentes na audiência, que alegaram que o BNDES não pode servir de ?pronto socorro?, para socorrer grupos de comunicação.
continua após a publicidade
continua após a publicidade