O presidente da CPMI das Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), afirmou que as investigações conduzidas pela comissão vão se restringir, pelo menos inicialmente, à área da saúde. "Quando você amplia demais as investigações, acaba não alcançando o resultado esperado. Nosso foco agora tem de ser a atuação de parlamentares que, de alguma forma, participaram desse esquema criminoso", disse Biscaia, pouco antes de dar início à reunião administrativa da CPMI.
O delegado regional de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal em Mato Grosso, Tardelli Boaventura, e o procurador regional da República no estado Mário Lúcio Avelar informaram ontem que a chamada "máfia das sanguessugas" agia também nos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia.
Biscaia afirmou que a possibilidade de a CPMI ir além da área da saúde só ocorreria depois das eleições, já que há um acordo para que o relatório final da comissão seja apresentado em 60 dias.