Bastos desafia CPI a mostrar ato de omissão da Polícia Federal

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, desafiou nesta quarta-feira (25) os integrantes da CPI dos Sanguessugas a demonstrar com objetividade um só ato de omissão da Polícia Federal e do governo na apuração de denúncias sobre irregularidades. Ao dar posse ao novo superintendente da PF em Brasília, delegado Romero Lucena de Menezes, Bastos fez um discurso inflamado em defesa da instituição. "A Polícia Federal tem tido uma atuação republicana de nação, de Estado, uma atuação capaz de desbaratar quadrilhas de combater a corrupção e de investigar pessoas que se julgavam acima das instituições.

Numa defesa veemente da instituição, Bastos disse que a PF tem dado uma contribuição inestimável na construção de uma sociedade livre e democrática. "A PF, nesses 4 anos tem tido uma ação exemplar. É uma instituição que não retarda nem acelera investigações, não protege aliados nem persegue inimigos". Segundo Bastos, os ataques contra a PF, sobretudo de membros da CPI, tem conotação eleitoral. "A PF deve obediência única à objetividade da investigação. Nesse momento eleitoral em que as paixões crepitam, a PF somente honra a sua responsabilidade de apurar sem se render ao calendário eleitoral", afirmou.

Para o ministro, ao alcançar pessoas antes imunes à lei, a PF criou no País um novo paradigma no combate à impunidade. "É um orgulho para mim e para o governo ver o que a PF conseguiu nesses quatro anos, sob as mãos fortes e honradas do Dr. Paulo Lacerda (diretor-geral)", disse.

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