O jogo da madrugada desta segunda-feira, às 2 horas, entre a seleção brasileira e a da Coréia do Sul vale uma das vagas nas semifinais do 14.º Campeonato Mundial Feminino de Basquete, terça-feira.
As brasileiras deixam amanhã a cidade de Suzhou em direção à Nanjing, motivadas pela vitória de hoje por 75 a 74 a contra a Austrália, no último jogo da fase de classificação, e pela boa campanha nas duas etapas iniciais: foram cinco vitórias em seis jogos, contra China, Senegal, Iugoslávia, Argentina e Austrália e uma derrota, para a Espanha.
Agora os confrontos são eliminatórios. Uma vitória significa ir à semifinal, entre os quatro melhores do mundo. Uma derrota significa disputar de 5.º a 8.º.
Os outros semifinalistas sairão dos confrontos entre China x Rússia, Austrália x França e Espanha x Estados Unidos. Na próxima etapa as brasileiras enfrentarão a vencedora ou perdedora de China e Rússia. Iugoslávia e Cuba, Argentina e Lituânia, decidem de 9º a 12º lugares.
O basquete feminino brasileiro, que tem ficado entre as quatro primeiras colocadas do mundo há dez anos – nos Mundiais ganhou ouro, em 1994, e ficou em quarto, em 1998; nas Olimpíadas ficou com a medalha de prata em 1996 e com a de bronze em 2000.
Teoricamente, as brasileiras são favoritas diante das coreanas que venceram a fraca Tunísia, Cuba e Lituânia, todas seleções disputando de 9.ª posição para baixo. Perdeu para França, Rússia e Estados Unidos, que, por outro lado, são adversários duríssimos, todos nas quartas-de-final. Na Olimpíada de Sydney, o Brasil ganhou o bronze vencendo a Coréia. ?É uma equipe que vem fazendo uma campanha irregular, mas é um adversário que merece todo o respeito?, observa o técnico Antônio Carlos Barbosa.
As estatísticas dos primeiros seis jogos mostram que o time do Brasil tem como destaques a lateral Janeth e a pivô Alessandra. Janeth tem 98 pontos (16,3 de média) e a pivô 93, do total de 492 pontos do Brasil. Janeth tem 30 rebotes e Alessandra 24 dos 157 do time.