A integralidade das aposentadorias dos atuais servidores públicos deve ser bancada pela base do governo no texto da proposta de reforma da Previdência social que será apresentado, quarta-feira (16), na Comissão Especial da Câmara. A afirmação é do vice-líder do governo na Casa, Professor Luizinho (PT-SP). ?A integralidade para os atuais servidores tem aceitação grande. A possibilidade de ser encampada e defendida é total?, disse. Já o relator José Pimentel (PT-CE) ressaltou que a proposta não está fechada e tudo dependerá das conversas marcadas para amanhã (15) de representantes do governo com sindicalistas e com governadores. De manhã, também está agendada uma reunião do ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, com a bancada do PFL.

O presidente da Câmara, João Paulo Cunha, afirmou que a Casa “não mudou um milímetro em sua posição de quarta-feira para hoje”. Segundo ele, as lideranças partidárias estabeleceram um novo patamar de discussão a partir da consideração de que para os atuais servidores públicos estão garantidas a integralidade e a paridade no relatório da Comissão Especial da reforma da Previdência. Acrescentou que é com base neste fundamento que serão iniciadas as discussões amanhã com os governadores. Para o presidente da Câmara, a proposta dos parlamentares é melhor que a enviada pelo governo ao Congresso.

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