Base aliada está otimista com a votação da LDO

Os líderes da base aliada ao governo estão otimistas para a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), hoje à tarde, no Congresso Nacional. Depois do adiamento da votação da LDO na semana passada, quando o deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ) conseguiu suspender a sessão plenária do Congresso Nacional, os líderes acreditam na manutenção do acordo firmado durante os trabalhos na Comissão de Orçamento ? quando todas as lideranças se comprometeram a agilizar a votação da LDO.

?Nós fomos surpreendidos na semana passada por um problema que diz respeito a uma prefeitura e ao Banco do Brasil, e não tem nada a ver com o Congresso, mas acredito no acordo firmado na Comissão. Aqui há boa tradição de que a palavra empenhada é instrumento de trabalho?, enfatizou o líder do PT na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (SP).

Além da LDO, está na pauta do Congresso Nacional a votação do Plano Plurianual (PPA) e de 26 créditos suplementares para o governo federal. Na opinião de Chinaglia, as votações são essenciais para garantir o andamento das ações do Executivo. ?Não é somente pelo recesso, mas as votações dizem respeito a créditos, funcionamento de ministérios, questões que interessam ao Brasil?, ressaltou.

Chinaglia disse que não trabalha com a hipótese de adiamento da votação da LDO para o início de agosto. Segundo o líder, caso o Congresso não consiga aprovar a proposta hoje, o prazo máximo será uma nova sessão amanhã. ?Se o inesperado ocorrer, nós resolvemos isso de hoje para amanhã?, garantiu.

Sobre as ameaças do PSDB de obstruir as votações, caso não haja garantias de que alguns pontos da LDO sejam mantidos, Chinaglia disse que não teme discursos antecipados. ?Eu não trabalho com ameaças. Quando alguém tem que tomar uma atitude, que tome. Acho que isso é um alarido, que gera barulho na imprensa, mas não tem nenhuma relevância?, ressaltou.

O líder também garantiu que, em agosto, os parlamentares voltam a se reunir em um novo esforço concentrado no Congresso para votar os projetos que ficaram pendentes, como o projeto que estabelece as Parcerias Público-Privadas, e os destaques à PEC Paralela da Previdência.

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