O Banco Rural informou hoje que tornará disponível, a partir de amanhã (27), um técnico para auxiliar na análise dos documentos enviados pela instituição financeira à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista dos Correios. Em nota, o banco alega que, "em hipótese alguma", omite informações requeridas pela CPI e relativas à movimentação bancária do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e das empresas dele.
"Esta afirmação pode ser comprovada por meio da comparação entre os documentos enviados pelo banco e o extrato do sistema de processamento de dados. Não há, em hipótese alguma suposta omissão que escape a tal exercício", diz o comunicado.
Eis a íntegra do texto:
"Dadas as dúvidas noticiadas pela imprensa, o Banco Rural esclarece que entregou, mediante protocolo, todas as informações requeridas pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito e pela Justiça Federal, relativas à movimentação bancária do sr. Marcos Valério Fernandes de Souza e de suas empresas.
Esta afirmação pode ser comprovada por meio da comparação entre os documentos enviados pelo banco e o extrato do sistema de processamento de dados. Não há, em hipótese alguma, suposta omissão que escape a tal exercício. De qualquer forma, para que não sobreviva nenhuma dúvida, o Banco Rural coloca à disposição da CPMI, a partir desta quarta-feira, dia 27 de julho, um funcionário para dar todas as explicações necessárias, bem como para, em conjunto com técnicos da comissão repassem todos os documentos remetidos em confrontação com o extrato.
O Banco Rural tem colaborado com as autoridades, fornecendo todas as informações requeridas, e reafirma, nesta oportunidade, sua disposição de continuar colaborando com informações adicionais sempre que for solicitado a fazê-lo."