A bancada do PMDB no Senado Federal divulgou hoje nota de solidariedade ao ministro da Previdência Social, Romero Jucá, rebatendo acusações de que ele teria oferecido fazendas inexistentes como aval de empréstimos feitos junto ao Banco da Amazônia (Basa). Na nota, o partido atribui a questão a "antigas acusações de adversários políticos do seu estado, já totalmente esclarecidas e muitas delas simples divulgações de meios de comunicação de Roraima", que tiveram espaço na mídia nacional.
O que motivou a manifestação do PMDB foi o pedido de explicações que o procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, fez ao ministro Romero Jucá, com base em informações de que ele era sócio da empresa Frangonorte, beneficiária dos financiamentos.
O advogado contratado pelo ministro para defendê-lo na Procuradoria-Geral da República, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse, em entrevista, que na época dos empréstimos, há 9 anos, Jucá não integrava mais a Frangonorte, e que "jamais fez empréstimos junto ao Basa". Castro afirmou que está estudando o assunto com cautela, mas ressaltou que os elementos que envolvem a questão lhe asseguram a possibilidade de fazer "uma defesa tranqüila e convincente".
Ele disse que está aguardando documentos que o Basa prometeu encaminhar à Procuradoria da República para começar a preparar a defesa, que deverá ser apresentada segunda-feira (18).